sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

UMA PORTA ENTREABERTA


Hoje, o dia adiado que há-de vir...

As palavras nunca dizem o que querem dizer
E é tramado não ter mais do que as palavras
Para pôr na mesa, para jogar com a vida na boca.

A verdade é tão frágil, tão louca!

É mais fácil fechar os olhos
Para nos olharmos de frente,
E mesmo assim vale a pena o abraço...

Agora só nos falta viver o que vivemos,
É que afinal já temos tudo...

8 comentários:

Blimunda disse...

Engano teu! Não é mesmo nada fácil fechar os olhos e pior ainda temos coisa nenhuma para viver...

Mofina disse...

Mania de me contrariar... se não fosse Natal e etc & tal...

Blimunda disse...

Opss!!!! Ainda bem que paraste a tempo e não concluíste o raciocínio. Tem cuidado que anda por aí um senhor a puxar dos seus galões de corrector oficial. Caso queiras acabar a frase " Se não fosse Natal....", e já que usaste o imperfeito do conjuntivo, usa a seguir o condicional. É que esse senhor não sabe que o emprego do pretérito imperfeito do indicativo em vez do condicional é normal e frequente em português e que não se trata de uma incorrecção.

Mofina disse...

E se esse senhor fosse à... missa do galo!

saphou disse...

Grande poema! bjs

teresa g. disse...

Pois é Mofina, vires dizer uma coisa dessas a gente com insónias...

teresa g. disse...

Ops, deves ter ficado com vontade de atirar com uns sapatos... agora está na moda e tudo.

DD disse...

Por acaso desta vez deixaste-me sem palavras, sua Mofina de uma figa.
Não sei que voltas deste ao texto, mas disseste tudo, tudinho. E mais o que ficou por dizer.
Mas com a mania que tens de ser contrariada, ainda vais conseguir responder que estou enganadinha de todo, não?