terça-feira, 21 de outubro de 2008

LEONARDO MAS NÃO DA VINCI

Nunca gostei de matemática. Talvez porque ninguém me ensinou a aprender e a gostar dela. Ontem aprendi algo de novo e não me senti mais infeliz. Senti-me menos infeliz.


3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144


Não são números do totoloto nem do euromilhões. Existe uma lógica neles, que eu gostaria de ter aprendido com prazer no tempo em que era suposto aprender por obrigação.

26 comentários:

teresa g. disse...

A série de Fibonacci não se aprende na escola :)
Nem em biologia, o que é um verdadeiro pecado. Ela está em todo o lado, desde as galáxias até aos nossos ouvidos. Há tempos coleccionei uma série de links sobre ela que já não sei onde param, mas se quiseres posso procurar (agora não que nem devia estar aqui)

jg disse...

Gostei foi do entre parêntesis da Jardineira!!!

teresa g. disse...

Eu só queria dizer que durante as horas de trabalho não posso vir para os blogues…

Meninas, que tal instituir neste blog uma multa para as interpretações indesejadas? Acho que íamos ganhar uma pipa de massa!!!

Blimunda disse...

Jardineira, ele entendeu. Tu é que não entendeste a afrimação dele. É que às tantas o patrão dele também não o deixa vir para aqui nas horas de trabalho. Como o meu!

A sequência ou série de Fibonacci é mesmo qq coisa de interessante. Sabias que também se verifica nas abelhas. E nos coelhos!

Multa não! Aqui só há coimas!

Mofina disse...

A única informação interessante que me ficou desse livro foi de facto a série de Fibonacci! Jardineira, não sei é até que ponto ela será exacta... Dava-me jeito uma fita métrica.

Mofina disse...

JG, não estavas aflito com um trabalho?

Mofina disse...

Jardineira, o JG acabou de te dar um valente elogio! Depois explicou-te...

teresa g. disse...

Ora bolas, e eu cheia de vontade de fazer uns cobres...

Na altura lembro-me de achar que era interessantíssima porque estava em toda a organização da matéria, viva e não viva. É por isso que alguns chamam ao racio dos nºs o número dourado ou número sagrado. Não me lembro em pormenor de todos os exemplos, mas lembro-me que o tal número está até relacionado com a nossa apetência estética, como por exemplo os intervalos de frequências que nos são agradáveis (e que são os mais usados em música) ou nas formas de arquitectura. Li isso nas tais páginas, depois procuro e deixo aqui.

Mofina, uma das belezas da coisa é não ser exacta e no fim bater certo na mesma. Não sei o que diz o livro, mas normalmente os seres vivos são apenas uma aproximação ao número ou à sequência da série. Se fosse tudo igual também era uma monotonia, não achas? :)

Blimunda disse...

Ora nem mais! O PHI é de uma beleza inegualável, uma divina proporção!

jg disse...

De "divinas proporções" tenho eu os apontamentos.
Todinhos!!!!

Mofina disse...

“ O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. ” F. P.

Blimunda disse...

Mofina, mas esse era o AÁvaro de Campos. Aquele que fingia que tinha estudado Engenharia e que, portanto, era engenheiro. O gajo não percebia nada nem de matemática nem de arte, senão teria acrescentado "...antes de ser maneta de todo"

Jg és um copista de primeira apanha! Invejoso! Tens mesmo que ter tudo o que eu tenho?

Blimunda disse...

É Álvaro e não AÁvaro, obviamente.

Blimunda disse...

Pelo sim pelo não:

Catorze.

Não...

Quoatorze.

Bjinhos e até amanhã!

Blimunda disse...

Pooooorra...

Quatorze.

Agora já são Quinze. Ora bolas!

teresa g. disse...

Dezasseis: entusiasmei-me com a história e fui à procura, infelizmente já só encontrei 2, os outros devem ter sumido na confusão, e entretanto encontrei mais um interessante.

Então para quem não tem apontamentos aqui fica:
http://goldennumber.net/
http://www.geocities.com/jyce3/
http://www.beautyanalysis.com/

teresa g. disse...

E podia passar aqui toda a noite:

http://www.mcs.surrey.ac.uk/Personal/R.Knott/Fibonacci/fibInArt.html

http://www.halexandria.org/dward093.htm

http://www.ofilosofo.com/N%C3%BAmeros.htm

teresa g. disse...

Ops, o primeiro não ficou.

teresa g. disse...

Só mais um, no youtube

Blimunda disse...

Um dia vou ser grande. Quando esse dia chegar, se ainda me restarem forças, se ainda não mas tiverem sugado até ao limite, vou ler, aprender e saber tanto...até não suportar mais a infelicidade.

teresa g. disse...

Nãaaooo! Sabes a história do homem feliz que não tinha camisa? Eu conheci uma mulher feliz que não sabia ler (a minha avó). É por isso que não me preocupo demasiado com isso. Não estou a defender a ignorância, é claro! Só quero dizer que o melhor não vem nos livros...
"...grande é a poesia, a bondade e as danças, mas o melhor do mundo são as crianças, flores, música, o luar e o sol…"

Blimunda disse...

...que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

teresa g. disse...

:)

Mofina disse...

O meu colega Alberto ;)

Mofina disse...

Rectificação que ninguém me rectificou: Não é o Alberto meu colega pastor, é o Álvaro colega do outro, do engenheiro.

Blimunda disse...

Ai, e eu a pensar que tinha publicado a rectificação!Imperdoável!