quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

AGASSI


“Odeio o ténis mais do que nunca, mas odeio-me mais. Digo a mim próprio: ‘E o que interessa se odeias o ténis? Quem é que quer saber? “

A prova de como se fazem homens infelizes fazendo felizes carreiras. Não importa que se não goste, importa que se faça e bem. A determinação, o trabalho esforçado e um objectivo a alcançar são o mote indispensável para o sucesso profissional. Já a realização pessoal são outros quinhentos. Nem todos as pessoas são bafejados com a sorte de fazer aquilo que gostam, talvez não seja de todo descabido afirmar que a essa categoria de privilegiados pertence uma nano minoria. Há quem se escuse nessa realidade para justificar maus resultados – a vida é sempre a madrasta – mas há tantos outros que conseguem atingir o topo da montanha, independentemente do preço de custo desse sucesso. E o preço nem sempre é baixo. Nada como escrever um livro e confessar ao mundo os seus pecados. Os lesados protestam mas a alma agradece e a conta bacária também.

6 comentários:

Mofina disse...

Pertinente esta questão. Gostar daquilo que se faz até será fácil, mas trabalhar no que se gosta é mesmo privilégio.

jg disse...

É consabido que o "sucesso" é medido pelo quantidade de dinheiro que se consegue acumular.
A "CARAS" e a "FORBES" limitam-se a fazer a clivagem. Como uma tarara.

Blimunda disse...

JG, eu diria: ... pretensamente, fazem a clivagem.

Tenho sérias dúvidas sobre o edificativo êxito da cisão entre esse trigo e esse joio.

privada disse...

os clientes sao geralmente a razao de nao gostarmos do nosso trabalho, ele odiava o tennis pk os fans exigiam, que jogasse com cabeleira, quando ha mt ele tava careca. Pois.

jg disse...

"JG, eu diria: ... pretensamente, fazem a clivagem."

Pretensamente, não. Fazem-no, efectivamente.
Se a CARAS disser que a Cinha Jardim foi uma semana de férias a NY enquanto que a Maya esteve apenas dois dias em Tróia, adeus Maya, sua pelintra.
O que vale, efectivamente, é o que se diz por aí.

Blimunda disse...

Ah, ok! Entendi que a clivagem a que te referias seria entre os conteúdos da "Caras" e os da "Forbes" e não entre os conteúdos coexistentes em cada uma delas.

Mas também, essas verdades só valem mesmo para quem lê a Caras. Que não é o teu caso, obviamente!