O pioneiro dos estandartes nas varandas e janelas, inspirado pela Nossa Senhora do Caravaggio, santa de adoração dos descendentes italianos no sul do Brasil, moveu ânimos e vontades e conseguiu que muitos portugueses comprassem a bandeira de Portugal, fazendo dela símbolo de um incompreensível e desmedido orgulho nacional, tendo em consideração o motivo desse orgulho, que excedeu todas as expectativas. Há quem sustente a ideia de que Felipão, utilizando a sua fé, motivou e aproximou os seus jogadores. Terá sido essa fé e as preces de Figo que levaram Beckham a escorregar e assim falhar, decisivamente, um penaltie durante o jogo Portugal – Inglaterra em 2004.
Passados que são 5 anos, eis que a moda da bandeirinha está de volta, desta feita pela mão de promotores do Opiáceo Segundo-Comandante na hierarquia dos alucinogénios de top – a religião.
São já mais de 20.000 bandeirolas - gabam-se os promotores da iniciativa que, em sua voz, nenhum outro objectivo tem senão o feroz combate aos Pais-Natal que se podem avistar de castigo, pendurados por tudo o que seja varanda ou chaminé, e ao diabólico consumismo no qual se transformou o espírito de Natal dos últimos tempos.
Meus queridos irmãos na fé, em linguagem de gestão e de marketing foi criado e oferecido um produto para o qual havia procura e quando isso acontece, é natural que haja sucesso na divulgação e na venda, ainda que o tal “produto” custe a simbólica quantia de 15€. Mas atentai, meus irmãos, nada disto tem que ver com consumismo. Isto não se trata de consumismo, é um valor simbólico face à grandeza da acção. Vamos derrubar o Pai Natal que é mau e dá prendas caras aos meninos. Compremos todos A Bandeira da moda e vistamos o país com a angélica face do Menino Jesus.
Resta-me dizer que parece ter esta moda sido importada de Espanha, onde já é hábito ver-se o tal menino pendurado, rivalizando com o Pai Natal. Confirma-se o ditado: de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos.
Passados que são 5 anos, eis que a moda da bandeirinha está de volta, desta feita pela mão de promotores do Opiáceo Segundo-Comandante na hierarquia dos alucinogénios de top – a religião.
São já mais de 20.000 bandeirolas - gabam-se os promotores da iniciativa que, em sua voz, nenhum outro objectivo tem senão o feroz combate aos Pais-Natal que se podem avistar de castigo, pendurados por tudo o que seja varanda ou chaminé, e ao diabólico consumismo no qual se transformou o espírito de Natal dos últimos tempos.
Meus queridos irmãos na fé, em linguagem de gestão e de marketing foi criado e oferecido um produto para o qual havia procura e quando isso acontece, é natural que haja sucesso na divulgação e na venda, ainda que o tal “produto” custe a simbólica quantia de 15€. Mas atentai, meus irmãos, nada disto tem que ver com consumismo. Isto não se trata de consumismo, é um valor simbólico face à grandeza da acção. Vamos derrubar o Pai Natal que é mau e dá prendas caras aos meninos. Compremos todos A Bandeira da moda e vistamos o país com a angélica face do Menino Jesus.
Resta-me dizer que parece ter esta moda sido importada de Espanha, onde já é hábito ver-se o tal menino pendurado, rivalizando com o Pai Natal. Confirma-se o ditado: de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos.
11 comentários:
15 euros e nem tem palhinhas...
So compra quem quer........ ou é inveja
Estás a ver Mofina?!
É evidente que é inveja, Senhor(a) sem nome. Mas, prometo que antes do Natal, vou ao confessionário.
Esta malta não deve é ter que fazer ... e então olha ...
Passei agora em frente a uma igreja, dizia num cartaz Missa Viperian - 15.30€, pensei nas tuas bandeirinhas e no ponhonho tbm
Não me digas! Já têm preçário à porta? Deve ser exigência da Asae.
Não quereria uma porcaria dessas nem de borla!
Pois olhe que eu, meu Capitão, se me pagassem era gaja para querer.
Os 15 euros vão para os pobres. Só para que conste.
E tenham calma com esses corações, rapaziada. Eu sei que é a igreja e que toda a gente lhe gosta de bater, "but give them a break", afinal é natal.
Impliquem com, sei lá, o sócrates, ou assim.
blimy querida
adorei este produto
levou-me até
*a catequese
Amanhã é um dia católico, aproveita e vai à missa, Disse ele, à missa?, de repente imaginou-se no tempo em que tinha de “cumprir missa”.
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Más memórias, as da catequese, talvez até…nem boas nem más…mas por não serem boas ou nutridas de qualquer interesse, fizessem delas um tempo obsoleto – para ela, claro.
Caliginosas horas essas. Havia sempre o indicador apontado, nascido num corpo, de cinzentas claras em castelo, que emergia do céu e tinha sempre cara de poucos amigos.
Intocável, o filho, era bem-vindo com um duvidoso “deixai vir a mim as criancinhas”, se fosse hoje levava com um processo tipo casa Pia, por causa das tosses.
Perfeccionista o designer, havia de desenhar sempre a rodela em cima do cálice, milimétrica/mente ao centro, nem mais à esquerda nem mais à direita – centrista q.b., (podia ser colocada de lado, como as rodelas de citrinos, levar uma palhinha e….um on de rocks (?) – why not?), ah e era florescente.
Até que era interessante o sabor da rodela. Obrigava-a a ir em jejum, difícil de entender essa privação, talvez causasse indigestão, chegou a comprar na papelaria Livrália, esquina da a 23 com a 16, enormes e rectangulares.
Estudava-se a trilogia do pai do filho (e todo o séquito de amigos, sempre apresentados com aureolas resplandecentes, em corpos anémico–anorécticos) e de um espírito santo
Naquele tempo…., naquele tempo… já se engravidava artificial/MENTE, e a mãe era de um branco-cera, com ar proselítico, e tinha sempre a cara ligeiramente inclinada.
Pregava-se a harmonia e a igualdade mas havia uma grande distinção entre os filhos de alguns e os filhos dos outros, mais o amor e o pecado (?), pecadoras essas crianças….pecavam tanto.
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É, a missa era mais ou menos tudo isso, Disse ela….
junho/2009
Ana, obrigada pela partilha. Também adorei o teu produto.
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