Postar nesta altura não tem piada, queria ir embora, deixar a Quadratura para trás das costas, mas ir embora é uma maneira de ficar com os olhos calados e vazios. Se ao menos tivesse um rio que me fizesse rir e não o Cértima que está abafado debaixo de uma espécie de lodo muito verde e seco, tanto que podia virar o seu leito ao contrário como se fazem às claras batidas em castelo.
2 comentários:
E porke nao vens pa nossa casa entretanto?
Sabes como é um rio parado? Uma fonte seca. Horas vazias de silêncios cheios. Horas cheias de imagens em flash, jingles, frases, e histórias que se repetem até ao infinito enjoo. Aplausos a pedido, ou a comando de um contra-regra. Paletes de ideias feitas, como se já tudo tivesse sido inventado. Loucos disfarçados de gente normal. Tudo embalado em plástico rígido, não reciclado e inútil. Vendem-se a potes nas lojas dos chineses. E tu tens a oportunidade de virar um rio, mulher! Vai lá dar de respirar aos peixes, se fax favor.
Não me ofereço para te ajudar, estou a ficar em branco.
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