Vamos lá a ver se nos entendemos! Há pessoas difíceis de entender ou talvez não sejam senão pessoas que primam pela incongruência de valores e opiniões. Ou, quem sabe, são pessoas que avaliam de acordo com o que melhor lhes convêm. Senão vejamos: quando os professores se manifestam por discordarem da apresentação de objectivos individuais e da avaliação de desempenho impostas pelo actual ministério da educação, não passam de uma corja de malandros que não quer é trabalhar, e que não se digna exercer as funções para as quais o Estado as contratou. Se os agentes de autoridade, mais conhecidos pelo cidadão comum como “polícias”, exercem e cumprem as funções para as quais o ministério da administração interna do mesmo Estado os contratou, não passam de uma corja de parasitas sociais que nada produzem, a menos que se estabeleça que passar multas é produzir. Restará ao cidadão comum saber que, se aqueles “parasitas” não produzirem seja por uma ou por outra via, têm os senhores “polícias” dos “polícias” à coca com a apresentação de objectivos individuais e colectivos e respectiva avaliação de desempenho com as devidas e inerentes consequências. E nem passa pela cabeça do cidadão comum quais serão! Como nos é fácil, a nós - cidadão comum - avaliar com a maior das celeridades o mérito com que determinados empregados da função pública, especialmente aqueles por quem nutrimos ódios de estimação, exercem as suas funções, ainda que não tenhamos a menor noção dos requisitos necessários e imprescindíveis para que tal avaliação possa ter algum fundamento ou qualquer crédito.
2 comentários:
Pois sim, mas também pá, os bandidos andam à solta e os polícias, tás a ver, não ligam nenhuma, só caçam quem anda sem capacete, não há direito Blimunda, porque se o telemóvel toca, temos de atender e não percebo qual é o mal de conduzir enquanto retocámos o batom, agora ir para Lisboa encher a ruas de bonés cheios de caspa é não, a polícia devia praticar actos mais ecológicos, tipo desfilar em pelote, só de cassetete e isso.
Não tenho argumentos para a tua defesa, pá! Essa do desfile em pelote, só de cassetete e isso venceu-me! Concordo em absoluto! Já agora, os gajos que gays que querem ser tratados como iguais, em termos da organização, direitos e garantias dos vulgos polícias, sempre de acordo com o honorável entendimento do cidadão comum, deviam aproveitar e fazer uma manif de sexo ao vivo para que os superiores hiérarquicos pudessem ver e atestar que afinal, eles são todos iguaizinhos uns aos outros.
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