quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O QUE É DEMAIS É MOLÉSTIA!

É bem verdade que nada é original. Já pensei desatar a inventar palavras nunca antes proferidas e que ninguém entenda até que alguém lhes ache alguma graça e se atreva a repeti-las uma e outra e ainda outra vez até que acabem encaixando a curto prazo no vocabulário corrente e a longo no dicionário. É óbvio e evidente que terá alguém que se lembrar de lhes dar um significado aceitável, corrente e mais ou menos substanciado para que a coisa entre na moda. É esta minha falta de iniciativa que me tolhe e me impede de fazer postagens. Por todo o lado se lê “coisas” sobre Obama, sobre Israel e a Faixa de Gaza e sobre o diabo a 7. Sempre uns tentando antecipar-se a outros e dizer mais e melhor que todos. Confesso, estou cansada e nem estou para aí virada. Será talvez mérito desta meteorologia multi-depressiva. Ok, está no tempo dela, mas o que é demais é moléstia!

11 comentários:

Mofina disse...

E faz crescer o musgo.

inespimentel disse...

Pois é, por vezes parece que já tudo foi dito, feito, pensado.
Mas não, cada palavra que agora escrevo ou digo estou a fazê-lo pela 1ª vez.

saphou disse...

Blimunda, lembre-se do Mourinho, o 6º melhor treinador do mundo; e do seu Sam. Anime-se, AMIGA!

saphou disse...

Desculpe se estou a abusar, mas sinto-a como amiga, não sei porquê. O Universo tem destas coisas.

Álvaro disse...

Eu cá falo no Mendes o monhé presidente do Recreativo fabril

Álvaro disse...

O que quis dizer é que deviamos falar mais da pessoas que estão ao nosso lado e menos dos mais distantes.

è uma ideia minha

Blimunda disse...

Mofina meu amor, não é de musgo que se alcatifam presépios?

Inespimentel, pois, pode ser! Só depende do nosso sentido de originalidade.

Saphou AMIGA, e não é que os "Mourinhos" e os "Sams"desta vida têm um poder do caraças?! É uma grande honra e orgulho para mim tê-la como minha amiga. Por favor "abuse" sempre!

Álvaro, não podia falar mais certo. O mal da malta é mesmo esse - não saber que é aqui ao lado que começa o universo.

teresa g. disse...

Permitam-me que discorde, meus caros. Eu não tenho andado pelos blogs, portanto não sei exactamente a que te estás a referir Blimunda. Mas parece-me que a discussão em torno do sr Obama, como de outros assuntos que têm vindo à baila (pelo menos aqui :) ) não se trata de discutir pessoas, mas ideias. E a discussão de ideias não está esgotada enquanto nos soubermos ouvir uns aos outros. Estamos numa altura de mudanças que não são, nem vão ser fáceis para ninguém. Em alturas de crise (porque acho que não se trata apenas de crise económica e financeira) é muito fácil as posições extremarem-se a um ponto que se tornam apenas destrutivas. Acho que se começa a ver muito disso por aí. Não tem utilidade nenhuma, porque as coisas vão-se tornar destrutivas por natureza, se não soubermos endireitá-las. Seria muito mais interessante que ideias diferentes ou opostas se confrontassem antes de chegar a esse ponto. Por isso, Blimunda, já que há preguiçosas que não têm feito nenhum pelo blog, esperamos pelas tuas postagens ;)

Tenho que concordar com o Álvaro que devemos preocupar-nos com as pessoas sim, mas também me parece que seria muito mais interessante fazê-lo ao vivo numa mesa de café, do que nesta coisa em que nem fazemos ideia da cara do outro.

Bem, escrevi um testamento, mas fica por conta das minhas ausências :)

teresa g. disse...

Ah, e gostei dessa da bio-poeta ;)

Mofina disse...

Muito a sério, a frase não saber que é aqui ao lado que começa o universo é para ficar registada!

Felizes sejam as nossas viagens pelo Universo...

mac disse...

Conversar ocupa tempo, bem verdade, e às vezes, tempo é coisa que não há... Era melhor abordar, analisar e fechar os assuntos e pronto, partir para outra.
Parece-me é que é um problema, porque as pessoas não têm todas os mesmos tempos, chegam ora atrasadas ora adiantadas às reuniões, já me aconteceu e fiquei muito triste quando me disseram "ora desculpe lá, mas sobre isso já disse o que tinha a dizer". Era completa verdade, mas não mo tinha dito a mim, eu não tive oportunidade de expressar as minha perguntas...
Jardineira, adorei a frase "...é muito fácil as posições extremarem-se a um ponto que se tornam apenas destrutivas".
Completamente de acordo!