Darei ao povo o meu poema. Eu lhe darei a flor e a pedra cada minuto cada tristeza uma azagaia contra a dura sorte a minha raiva acesa em cada noite. Eu lhe darei a flor e a pedra. E a minha vida. E a minha morte."
Desculpem mas a verdade é que o Manel não se enxerga: o povo quer lá saber do seu poema! Nem quer saber da sua dura sorte (a do povo é bem pior) e da sua raiva quer distância (bem lhe basta a própria raiva) e das outras suas prendas a mesma coisa, que o povo podia devolver com juros dignos da Cofidis.
Raios partam este homem! Escreve bem, demasiado bem. Da qualidade da sua escrita tira ilações (más, muito más mesmo) sobre o seu papel na sociedade. De vez em quando isto afecta-lhe a escrita, como desta vez.
Manel, o Povo não quer nem a sua flor nem a sua pedra que disso tem mais e mais belas. Parte do Povo (a parte priveligiada, que o resto está demasiado ocupado a pagar a conta do supermercado) do povo quer a beleza da sua escrita, porque a beleza sempre ajudou a humanidade. Mas ajuda a raça, não os membros da raça que trabalham 16 horas/dia, mal sabem ler, recebem ofertas destas e nem sabem bem como responder, sim, esses a quem chamam povo. Aos outros não é costume chamar povo.
Quando escrevi isto: "Parei, escutei e olhei!E gostei!" referia-me ao video até porque a Mofina ainda não tinha colocado o poema do Alegre. Depois de ler o poema, atendendendo a que gosto muito de poesia e gosto nada do Manel (arrogante e pedante e nada do nem para o povo que só ele) calei-me caladinha. O meu silêncio foi vingado pela excelência das palavras da Mac.
Roubando a expressão à Blimunda, que desconsolo! Pelo menos o Luís Cardoso merecia que tivessem feito melhor figura com a música dele.
Mac, o Manuel Alegre é um filho de Águeda, e está tudo dito. O talento é um acidente que acontece de vez em quando com qualquer filho do mundo. Cada um usa-o como pode ou sabe.
8 comentários:
Parei, escutei e olhei!
E gostei!
Desculpem mas a verdade é que o Manel não se enxerga: o povo quer lá saber do seu poema! Nem quer saber da sua dura sorte (a do povo é bem pior) e da sua raiva quer distância (bem lhe basta a própria raiva) e das outras suas prendas a mesma coisa, que o povo podia devolver com juros dignos da Cofidis.
Raios partam este homem! Escreve bem, demasiado bem. Da qualidade da sua escrita tira ilações (más, muito más mesmo) sobre o seu papel na sociedade. De vez em quando isto afecta-lhe a escrita, como desta vez.
Manel, o Povo não quer nem a sua flor nem a sua pedra que disso tem mais e mais belas. Parte do Povo (a parte priveligiada, que o resto está demasiado ocupado a pagar a conta do supermercado) do povo quer a beleza da sua escrita, porque a beleza sempre ajudou a humanidade. Mas ajuda a raça, não os membros da raça que trabalham 16 horas/dia, mal sabem ler, recebem ofertas destas e nem sabem bem como responder, sim, esses a quem chamam povo.
Aos outros não é costume chamar povo.
mac, assino em baixo...
Quando escrevi isto: "Parei, escutei e olhei!E gostei!" referia-me ao video até porque a Mofina ainda não tinha colocado o poema do Alegre. Depois de ler o poema, atendendendo a que gosto muito de poesia e gosto nada do Manel (arrogante e pedante e nada do nem para o povo que só ele) calei-me caladinha. O meu silêncio foi vingado pela excelência das palavras da Mac.
O problema é que o raio do homem escreve mesmo bem. Até esta arrogância tem uma sedutora beleza, raios o partam.
Só coisas que me ralam.
mac, deixe lá, inspire e deite o ar fora lentamente. Relaxe. Isto diz o roto, porque hoje ninguém bate o tau com que eu estou!
Roubando a expressão à Blimunda, que desconsolo! Pelo menos o Luís Cardoso merecia que tivessem feito melhor figura com a música dele.
Mac, o Manuel Alegre é um filho de Águeda, e está tudo dito. O talento é um acidente que acontece de vez em quando com qualquer filho do mundo. Cada um usa-o como pode ou sabe.
Antes que alguém me bata esclareço: tivessemos.
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