Era já noite alta. O bom senso mandava dormir mas a irreverência adormecida há já algum tempo mandava que despertasse. Estava cansada de se ver definhar. Não foi preciso ir longe. A ajuda estava apenas à distância de um par de cliques. A sublime presença, a amizade que lhe dedicou desde o início fê-la renascer. Dois dedos de conversa e, por artes desconhecidas, os olhos abriram-se para o que sempre estivera à sua frente. Dói menos se assim o desejarmos. O remédio para a enfadonha mas mortífera moléstia não está senão no próprio querer. - “Não foram as circunstâncias do ambiente que te rodeia que mudaram, foste tu” – dissera-lhe ela.
O dia amanheceu alerta e disposto a percorrer o seu caminho. Bom dia, Alegria! Venham mais cinco, venham mais dez, venham quantos vierem que a pétala pode até murchar mas ficará para sempre o aroma do bem que fez enquanto viçosa.
Obrigada, amiga!
4 comentários:
Venham mais cinco, mais dez, mais trinta, quantos quiserem vir que venham - cá estaremos para dar cabo do canastro a todos os que não cheirarem bem.
Tenho dito, ugh.
Deitar cedo e cedo erguer, é de cotas com os joelhos a ranger.
É por isso que eu me levanto tarde, especialmente em férias...
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