quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tratado sobre Nietzsche

Bate com as botas no chão com grande estrondo, tenta que as pulgas saltem todas para fora e façam o espectáculo tantas vezes ensaiado. Mas já ninguém faz caso daquelas sandices, é o costume, uns bagaços logo pela manhã resultam sempre no mesmo número de ilusionismo.

— Reparem, hoje vou faiscar pirilampos!

No entanto, como é de dia, as palavras apagam-se. Que tragédia, já não se ganha nem para o tabaco.

7 comentários:

privada disse...

E porque a vida é nossa e a vida não se repete, ainda que se repitam incansavelmente os momentos da vida, bota uma geropiga Mofina, não são as pulas que dançam, somos nós que as vemos bailar.

Espera temos ke escolher um som para a dança das pulgas, qual é a musica que os orientais fazem no circo, as pulgas todas fardadas de calções azuis, alé ope!

Blimunda disse...

Arranja uma cadeira para mim nessa plateia. Prometo que contribuo para o mata-bicho.

saphou disse...

Eu vou dançar para ver os piolhos saltar.

saphou disse...

A minha pulga amestrada também se chama Nietzsche.

privada disse...

O Mestre faz anos Bli?

Blimunda disse...

Yes, in deed! Remember, remember twenty of November!

privada disse...

Fogo agora nao tenho nada para lhe dar. Oh ai ai ai